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Meditação da respiração consciente (Vídeo meditação 5 minutos)

  • Foto do escritor: Chandra
    Chandra
  • 4 de mar. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 22 de mai.


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Se está a ler este artigo deixe-me já dar-lhe os parabéns, antecipadamente, por se aventurar nesta prática que é a meditação! Todos temos, alguns mais que outros, alguma dificuldade em sair da nossa zona de conforto, e experimentar algo de novo representa um enorme passo de coragem. Por isso, parabéns!

Garanto-lhe que não se irá arrepender!

A meditação é algo de muito poderoso que pode vir a mudar a sua vida ou quanto muito trazer vários benefícios, tanto para si como para os que o/a rodeiam.

Se não sabe bem como criar uma rotina de meditação passe pelo artigo, Como iniciar uma rotina diária de meditação, e lá têm tudo o que precisa saber para esta sua jornada.


A âncora do agora

Ao contrário do que muitas vezes se pensa, meditar não consiste em não pensar em nada. Não pensar em nada é humanamente impossível. Diariamente temos centenas de pensamentos, o importante é não nos identificarmos com todos nem seguir pensamentos que não são importantes ou benéficos para o nosso bem estar.

É como se a sua mente fosse o céu e os seus pensamentos as nuvens. Na meditação vai ficar apenas a observar as nuvens a passar tentando não cair na tentação de seguir alguma delas. Nesta altura estará a dizer-me “mas isso é muitíssimo difícil”. Sim, é, por isso vai precisar de um âncora!

Uma âncora na meditação é algo que lhe vai permitir manter-se no momento presente, no aqui e no agora, ancorado a única coisa que realmente existe, este preciso momento!

Nesta meditação a âncora vai ser a respiração. Na verdade a respiração é amplamente usada como âncora na meditação por ser uma função fisiológica para a qual temos a capacidade de alterar de forma consciente e que tem um enorme impacto nas nossas emoções e sensação de relaxamento. Repare, basta querer você pode alterar a sua respiração, respirando mais devagar ou mais profundamente mas não pode alterar a digestão.

Imagine que segue um pensamento, dou-lhe um exemplo. -amanhã vai chover. Ao seguir esta nuvem, pode dar por si na seguinte espiral. -terei de lavar guarda chuva. -detesto chuva, porque tem de chover amanhã? -logo amanhã que preciso de ir a oficina com o carro depois do trabalho. Repare, seguiu o seu pensamento! Muito bem, tomou consciência disso. Abandone este pensamento, independente deste ser um pensamento bom, mau ou neutro. Abandone apenas e retorne todo o seu foco, a sua concentração para a respiração, para a âncora ao momento presente.

Algumas dicas e sugestões Numa primeira fase será difícil manter a concentração por períodos muito longos, por isso, se está a dar os primeiros passos, mais importante, nesta fase, que a quantidade de tempo é a qualidade. Para isso deve de se encontrar num local sem estímulos nem distrações de forma a que não seja interrompido/a. Não deve estar com pressa ou sentir-se obrigado/a a fazê-lo.

A meditação é um tempo de autocuidado, usufrua.

Sugiro-lhe duas posições, sentado/a numa cadeira ou deitado/a de barriga para cima na cama/sofá ou num tapete no chão. O mais importante que deve ter em conta é no alinhamento correto da coluna. É, também, importante que a posição seja mais natural possível para que não cause qualquer desconforto físico, caso contrário, Garanto-lhe que a sua concentração vai ficar muito focada no desconforto.

Última dica e a mais importante, não se julgue, não se critique! A sua mente vai seguir os pensamentos, é natural. Sempre que tomar essa consciência retorne à sua âncora, à respiração. Retorne as vezes que forem necessárias, a isto se chama meditar!

Namastê!

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