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Meditação, o desconforto de estar sem fazer nada!

  • Foto do escritor: Chandra
    Chandra
  • 16 de jan. de 2018
  • 2 min de leitura

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Muitas pessoas dizem-se incapazes de praticar meditação por não conseguirem estar sem "fazer nada". É até bastante comum esta dificuldade, primeiro porque o que é valorizado é a atividade e não o estar sem fazer nada. Na verdade é que o estar sem fazer nada, ao fim de um determinada tempo acaba por gerar desconforto ao estarmos, totalmente, entregues aos pensamentos.


Foi o que concluiu o estudo de Psicólogo Timothy Wilson da Universidade da Virgínia. Ao colocar pessoas numa sala vazia durante 15 minutos sem fazerem nada, estas descreveram uma experiência pouco confortável comparativamente com pessoas que estiveram os 15 minutos a ouvir música ou a ler.


O que acontece de desagradável nesta experiência é a falta de controlo sobre a mente, a disponibilidade de tempo e de espaço para a deixar fluir livremente, podendo em poucos segundos transportar-nos para os nossos medos, angustias e más recordações.


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É preferível fazer qualquer coisa, mesmo que essa qualquer coisa seja infligir dor a si próprio? Pois, a experiência de Wilson mostrou isso mesmo, 67% dos homens e 25% das mulheres submeteram-se a pelo menos um choque doloroso auto infligido durante os 15 minutos na sala evitando, assim, o tédio de se encontrarem sem estímulos. É surpreendente, não é?


Fisicamente e emocionalmente reagimos aos nossos pensamentos como se estes fossem reais. Despertam reações biológicas e fisiológicas como se aquilo em que estamos a pensar estivesse, em certa medida, efetivamente a acontecer.


A meditação ensina-nos a observar os pensamentos e a perceber que estes são apenas isso mesmo, concessões da nossa mente sem existência real. Quanto tempo já não perdeu a se preocupar com determinados acontecimentos, situações ou receios que nunca saíram da sua mente para a realidade?


Este conhecimento adquirido nas práticas de meditação fornece o poder de controlar e de gerir de uma forma mais saudável e favorável os pensamentos, reduzindo drasticamente o desconforto de ficar entregue unicamente a eles.


Mais um motivo para começar a meditar (ou continuar se já é praticante)!


Namastê!

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