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“Não sou flexível, por isso não faço Yoga”: vamos desmistificar?

  • Foto do escritor: Chandra
    Chandra
  • 29 de abr. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 15 de jun.


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“Não pratico Yoga porque não sou flexível.”

Esta é, talvez, uma das frases que mais ouço — e, por isso mesmo, começo já por quebrar este mito!


1- O Yoga não é só para pessoas flexíveis, nem a flexibilidade é um pré-requisito para começar. Na verdade, o único requisito para praticar Yoga é querer fazê-lo. Com a prática regular, a flexibilidade — tal como a força, o equilíbrio e a clareza mental — surge naturalmente, como um dos muitos benefícios que esta prática milenar proporciona.


Vamos fazer uma analogia simples: Deixaria de ir ao ginásio por não ter força? Ou deixaria de correr por falta de resistência? Provavelmente não. Começaria devagar, com consistência, e com o tempo ganharia precisamente aquilo que hoje sente que lhe falta. No Yoga é igual. Pratica-se para ganhar flexibilidade — não o contrário.



2- E, se o que o/a afasta são aquelas posturas acrobáticas que vê em fotos de yogis muito experientes, fique tranquilo/a:

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  • Primeiro, é possível que venha a conseguir algumas delas, se for algo que deseja e se for adequado ao seu corpo.

  • Mas mais importante: não precisa de fazer posturas avançadas para beneficiar plenamente do Yoga. Posturas simples — ou melhor, posturas adaptadas à sua realidade — são profundamente eficazes. Mesmo praticantes avançados continuam a realizar posturas “básicas”, com consciência e profundidade. Cada postura tem um propósito, e o que é fácil para um pode ser desafiante para outro.



3- Outro receio comum, sobretudo entre quem está a começar, é o de não conseguir acompanhar as posturas em aula. Seja presencial ou online, este é mais um mito que merece ser desfeito. O Yoga é inclusivo por natureza. Existem sempre variações e adaptações para cada postura, de acordo com as suas necessidades, limitações ou até eventuais patologias. Cabe ao professor oferecer essas opções e ajudá-lo/a a encontrar a versão mais benéfica para si.


4- Além disso, a flexibilidade não é apenas uma questão de vaidade estética ou de conseguir “tocar com as mãos nos pés”.Trata-se de um fator real de bem-estar, saúde articular, mobilidade e qualidade de vida.


Por isso, não ser flexível já não serve de desculpa para não experimentar a sua primeira aula de Yoga ou para não continuar a praticar. O que hoje lhe parece fora de alcance pode tornar-se, com o tempo, parte do seu caminho de evolução pessoal.


Confie no processo. O Yoga adapta-se a si — não o contrário. E a sua prática será sempre válida, desde que venha com o coração aberto e a vontade de cuidar de si.


Boas práticas.

Namastê!


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